"No dia em que eu apareci no mundo..."
Elis Regina Carvalho Costa nasceu em Porto Alegre-RS, em 17 de março de 1945, num período comovente da história, a 2a. Guerra Mundial. Até seu surgimento carioca, quando ela decide abraçar a causa artística, dá-se sob uma perspectiva revolucionária: Elis declarava que chegou à rodoviária do Rio de janeiro em 31 de março de 1964, dia do golpe militar. No dia em que apareceu no mundo teve que matar o leão noturno que queria devorá-la. "E, de madrugada, teve samba e batucada..."
Numa das suas frases célebres relembra uma figura histórica: "Não vou ser Joana D'arc que morreu na fogueira". E assume sua faceta de briguenta: "Sou guerreira e pego minha metralhadora e saio por ai". E assim seguiu em ritmo de atropelar, 'cantando o amor e as dores do mundo'; para continuar vivendo tinha mesmo que ser contestadora e valente.
Imagem: Furacão Elis / Regina Echeverria
Elis, no Beco das garrafas, teve uma passagem meteórica: pôs-se a cantar num bar em troca de pão, como diz canção de Milton Nascimento. E desde o dia em que ela foi embora para São Paulo, nunca mais parou de cantar: Cantar é encontrar o caminho que vai dar no sol...
Imagem: Furacão Elis / Regina Echeverria
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