Construção
Fotografias Célia Marisa; texto Salma Tannus. Livraria Kosmos Editora,SP/1985
a Clara Lenira, Sânia e Lúcia Barbosa
A trajetória musical de Elis Regina foi como cavar alicerce e levantar paredes: tijolos, pedras, mosaicos; que vão sendo cimentados, encaliçados com suor e lágrima. Uma vida maranhada como se fosse construção: ripas, caibros, vigas, pregos batidos e o esqueleto de ferro vestido pela carne de concreto... E o resultado é a solidez da invenção; essa torre erguida à posteridade.
Cantou às gargalhadas, disse tudo no Jogo da Verdade; bebeu vinho e chorou como se fosse náufrago; virou o disco como se ouvisse música, bateu a porta e fugiu pela vidraça do edifício: "E flutuou no ar como se fosse um pássaro..."
bonitos dizeres..., como sempre.
ResponderExcluirabraços.
Cantou daquele vez como se fosse a última/única. Obrigado Milvaldete.
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