Abre-se a cortina de chita, Elis desce a escada, equilibrando-se, e pisa no picadeiro... "Acho que agora tá, quase no ponto tá ..."
E como a vida de Elis sempre esteve marcada por profecia ou prefiguração, depois das lágrimas avassaladoras de Atrás da Porta, é hora de um recado aos filhos: "Quando colherem os frutos, façam a festa por mim..."
Na segunda parte do show da série Grandes Nomes, é quando Elis convida César Mariano ao palco. (Homen)ageado pela presença marcante em sua vida, o músico se rende às brincadeiras da artista, que sugere "Modinha"(Tom Jobim), depois inventa um blue em Rebento (Gil); Aquarela do Brasil (Ary Barroso) e O que foi De Vera (Milton). Os bailarinos usam cores vivas, brasileiras; entoando um canto tribal. No final da apresentação ela arrasta todo mundo com Redescobrir (Gonzaguinha). Na inebriada plateia estavam, à vista, os atores Felipe Camargo e Maria Cláudia. Por fim, no grande círculo que se formou com a "brincadeira de roda", Elis abraça o diretor Daniel Filho, que veste a polêmica camiseta proibida, com o nome de Elis Regina, ao invés de Ordem e Progresso: slogan pra enfurecer até o censor mais complacente. O show é encerrado com um trecho da antológica Fascinação.
Imagens: DVD Trama, serie Grandes Nomes
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